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Segurança
A onda de violência que assusta os moradores das capitais brasileiras está levando os condomínios a investirem cada vez mais em sistemas de segurança. Especialistas do setor avaliam que de nada adianta gastar muito com equipamentos de alta tecnologia se não investir no treinamento dos funcionários. A conscientização dos moradores do condomínio sobre as regras de segurança é essencial para se evitar roubos e furtos em edifícios.

O presidente da Associação dos Administradores de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), José Roberto Graiche, ressalta que os noticiários sobre assalto e violência incentivam os condomínios em geral a investir em sistemas de segurança, principalmente eletrônica. "Porém não adianta gastar e investir em alarmes, sistemas caros de segurança se não treinar os funcionários do condomínio para operar corretamente o equipamento", adverte.

José Graiche destaca que a preocupação com segurança não deve ser motivo para gastar o que não se pode com esquemas desnecessários. "O condomínio deve fazer um planejamento para gastar o necessário para garantir uma boa segurança. O condomínio deve evitar gastos excessivos", alerta. O presidente da AABIC afirma que os equipamentos básicos para uma boa segurança são: guarita, boa iluminação, sistema de alarme infra-vermelho, cercas, grades, portões, sensores e câmeras distribuídas em lugares estratégicos.

Além destes equipamentos, o presidente da AABIC considera fundamental o treinamento dos funcionários do condomínio. "Não adianta nada um condomínio com equipamentos de segurança de alta tecnologia se o porteiro não estiver treinado para utilizar estes sistemas", avalia. José Graiche. Ele também ressalta que não adianta projetos caros se o porteiro abre o portão para entregadores ou pessoas de fora do condomínio sem identificá-los.

O consultor da Suat, empresa de segurança especializada em assessoria e consultoria, José Elias de Godoy, avisa que três elementos devem estar em harmonia para o sucesso da segurança em um condomínio: equipamentos, funcionários treinados e condôminos conscientes. "Não adianta investir em tecnologia de ponta com funcionários despreparados e moradores que não respeitam regras", afirma.

Condômino deve seguir regras

Outra questão fundamental é o condômino respeitar e participar do esquema de segurança . "É essencial que o morador respeite as regras de segurança de seu prédio. Se o condômino não mudar seus hábitos, pode colocar em risco todas as famílias que vivem no condomínio", alerta o vice presidente de condomínios do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residências e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

Entre as atitudes mais comuns que colocam em risco as famílias de um condomínios estão, por exemplo, os moradores que preferem que os entregadores de pizza e outros produtos subam até o apartamento, ou que familiares sejam liberados sem identificação pelo porteiro. "Os moradores devem contribuir e não interferir no trabalho do porteiro", avisa o consultor da Suat, que também é oficial da Polícia Militar de São Paulo.

Custos

José Elias ressalta que existem equipamentos e sistemas de diversos preços e funções. Além dos equipamentos básicos, o mercado de segurança eletrônica oferece opções bastante diversificadas de sistemas de segurança. Há por exemplo, cita o consultor da Suat, os códigos de acesso a elevadores informatizados para edifícios de alto padrão, alarmes sem fios para serem colocados em muros e sistemas digitais que fotografam o visitante no momento da entrada no edifício.

De acordo com o consultor da Suat, um equipamento básico de segurança com sistema de alarme, guarita, portões e câmeras custa a partir de R$ 15 mil. Ele avisa que o preço varia conforme a sofisticação dos equipamentos.

Fonte: www.sindiconet.com.br
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